quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Poema da Segunda-Feira

Well e Drummond.jpg

Não sei se hoje faz sol ou se faz chuva.

Mas, que importa o tempo,

Se a chuva pode trazer alegria

E o Sol também sofrimento?

Não sei se o dia está corrido ou até meio lento

Mas, o certo é que a gente

Não estica e nem encolhe o tempo.

Só sei que hoje

Quero que você descanse no meu colo.

Se estiver quente,

Que você sinta a brisa do vento.

Se estiver frio,

Que você sinta o calor do meu abraço.

Se estiver corrido,

Que você pare para descansar.

Se estiver lento,

Que aproveite para namorar.


(sentido e escrito ao amanhecer do dia 11.01.2004)


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Salmos de Wellington (1, 2 e 3)

salmo
[Do gr. psalmós, pelo lat. tard. psalmu.]


Substantivo masculino.


1.Entre os antigos hebreus, poema religioso para ser acompanhado por qualquer instrumento, de cordas ou de sopro.

2.Rel. Oração em gênero poético, caracterizada por duplo ritmo, o das palavras e o das idéias, para ser acompanhada pelo saltério.

3.Rel. Cada um dos 150 poemas líricos do Antigo Testamento, primitivamente escritos em hebraico por autores diversos, mas atribuídos, na maioria, ao rei Davi (1015-975 a. C.), e que eram cantados nos ofícios divinos do templo de Jerusalém, e depois foram aceitos pelas Igrejas cristãs como parte de sua liturgia:

"ao reboar o templo com as harmonias dos cânticos e salmos, com as vibrações dos sons do órgão" (Alexandre Herculano, O Bobo, p. 29).~ V. salmos.



Para evitar ser mau interpretado, preferi começar com a definição do dicionário Aurélio para esclarecer que não quero tomar o lugar de Davi. Na realidade, quero apenas me utilizar dessa forma de poema para expressar sentimentos que não conseguiria descrever de outra maneira.


Estes primeiros salmos que escrevi têm uma forte ligação com uma experiência de libertação na minha vida, ocorrida a partir do início do ano de 2003, e não pretendem ser entendidos apenas como poemas.


Eles são na realidade uma expressão de louvor a Deus, admiração pela sua presença em minha vida e a constatação de como Ele é real para mim. Essas palavras não foram apenas imaginadas ou sentidas, elas foram, de fato, vividas, cada letra.





Salmo 1

09/03/2003

1. Senhor, tua grandeza e sabedoria são indiscutíveis.

2. Ainda que pareça estarmos sozinhos, tua presença é mais real do que nosso próprio corpo.

3. Tu assistes a cada cena de nossas vidas e livra teus filhos do mal.

4. Tua sabedoria permite que aprendamos com nossos próprios erros.

5. Teu amor nos resgata do precipício e derrota as ciladas do inimigo.

6. Senhor, quão maravilhoso é ser teu filho, a tua misericórdia e sabedoria surpreende nossa mente limitada.



Salmo 2

Este deve ser do final de março ou começo de abril de 2003 pelo conteúdo do papel que utilizei para escrever.


1. A sabedoria do Senhor é manifesta de forma poderosa em seu ensino.

2. Tenho aprendido sobre o verdadeiro amor sendo cuidado pelas mãos do mestre em todas as aflições.

3. Esse grande amor renova a alma e o nosso entendimento sobre os propósitos do Senhor para nossas vidas.

4. O Senhor não deixa dúvida entre seus servos e confunde ao inimigo.

5. Bom é conhecer a profundidade de seu ensino e guiarmo-nos pela sua palavra.


Salmo 3

Este último escrevi no trabalho, registrado em um pedaço de papel sem data. Foi escrito após os dois anteriores.


1. Deus não possui netos e sim filhos.

2. Assim como um pai, ama igualmente seus filhos, porém estabelece relacionamentos diferenciados.

3. O Senhor conhece individualmente e se relaciona conosco de forma específica.

4. A sua palavra não muda e nem sofre variação, porém o seu tratamento é personalizado.

5. Não adianta questionarmos o porque disso ou daquilo que acontece conosco.

6. Devemos sempre procurar identificar o para que essas coisas ocorrem.

7. Sei que os propósitos do Senhor são grandiosos para a vida de seus filhos, mas ele antes nos prepara para os efetuar.

8. Enquanto perdemos tempo tentando estabelecer o nosso próprio caminho, através de consertos pessoais, e não nos colocamos inteiramente sob a sua vontade para nossas vidas, estamos apenas postergando o cumprimento de sua palavra que nos propicia uma vida abundante e feliz.



O Livro dos Salmos


O livro dos Salmos é o mais lido da Bíblia Sagrada e sempre foi muito presente em minha vida.


Na minha infância me recordo com clareza a leitura quase diária que meu pai fazia, com toda família reunida, do Salmo 121.


Minha mãe não parava de recomendar o Salmo 91.


Certamente essa influência me levou a utilizar o Salmo 1, como meu discurso de posse no cargo de Gerente de Administração na agência João Pessoa Centro, do Banco do Brasil, no ano de 1998. A atitude surpreendeu muita gente.


Mas, independente da influência familiar, não é difícil aprender a gostar desse livro. João Calvino, o Reformador, em seu prefácio ao comentário ao livro dos Salmos escreveu:


"Tenho por costume denominar este livro - e creio não de forma incorreta - de: "Uma Anatomia de Todas as Partes da Alma", pois não há sequer uma emoção da qual alguém porventura tenha participado que não esteja aí representada como num espelho. Ou, melhor, o Espírito Santo, aqui, extirpa da vida todas as tristezas, as dores, os temores, as dúvidas, as expectativas, as preocupações, às perplexidades, enfim, todas as emoções perturbadas com que a mente humana se agita (...) Com toda certeza é uma rara e singular vantagem quando todos os esconderijos se põem a descoberto e o coração é trazido à claridade e purgado da mais perniciosa das infecções - a hipocrisia! Em suma, como invocar a Deus é um dos principais meios de garantir nossa segurança, e como a melhor e mais inerrante regra para guiar-nos nesse exercício não pode ser encontrada em outra parte senão nos Salmos, segue que em proporção à proficiência que uma pessoa haja alcançado o conhecimento em compreendê-los, terá também alcançado o conhecimento da mais importante parte da doutrina celestial."


Além de concordar com as palavras de Calvino, tive a oportunidade de tornar o livro dos Salmos um companheiro em diversas experiências que tive a oportunidade de vivenciar (as boas e as más). Quando leio este livro é quando me sinto mais filho de Deus.



sábado, 29 de novembro de 2008

Doce Novembro

Acabei de assistir e ainda estão passando os créditos finais. Keanu Reaves e Charlize Theron protagonizam um casal que vive novas descobertas em um mês de convivência. A princípio parece muito irreal mas, deixando de lado a exigência crítica, acabou reforçando minha antipatia pela arrogância de quem se acha eterno nesta vida.

Detesto as pessoas autoritárias, que se sentem “donas” de si mesmas e dos que lhe são próximos. Detesto a arrogância e faço questão de repetir: DETESTO A ARROGÂNCIA, inclusive a que teima em aparecer em mim mesmo, de vez em quando.

Às vezes é necessário reforçar o óbvio (nem sempre tão óbvio assim). O filme não é daqueles “essenciais”, pelo menos pra mim.

Seu mérito foi lembrar novamente (parece que precisamos ser lembrados todos os dias) que o essencial na vida é a própria vida e o uso que fazemos dela a cada momento. Não precisamos esperar a convicção da ausência para sermos mais presentes e ternos na vida do próximo.

Não sei se me fiz entender. Continuarei a tentar praticar aquilo em que acredito. Talvez eu seja percebido (ou não). Melhor que eu ajude as pessoas a se perceberem (e a mim também).


Doce Novembro
(Sweet November, 2001)


» Direção: Pat O'Connor
» Roteiro: Herman Raucher (roteiro de 1968), Paul Yurick (história), Kurt Voelker (história e roteiro)
» Gênero: Comédia/Drama/Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 119 minutos
» Tipo: Longa

» Sinopse: Durante a prova de renovação de sua carteira de motorista, Nelson, um famoso publicitário, acaba por atrapalhar Sara, uma simples moça, fazendo com que ela perca a sua licença. Como compensação, ela pede que Nelson more um mês com ela, com o argumento de ajudá-lo a aproveitar melhor a vida, já que ele é completamente dedicado ao seu trabalho. E, neste mês de Novembro, nascerá uma inesperada e avassaladora paixão difícil de manter o controle da racionalidade.


Chegando em Macaé (Jun/2008)

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Quando cheguei para morar em Macaé, fiz um passeio para conhecer a barra do Sana, Lumiar e Serra. O clima estava frio e aproveitei um bom cappuccino para aquecerm_Macaé - Serra - 24-06-08 017 a ocasião.

Estive em lugares muito bonitos e agradáveis e visitei uma casa (com intenção de compra) em um condomínio rural, a beira do rio Sana, que me deixou com uma grande vontade de voltar lá.

Em frente da casa tem uma pequena queda d'água do rio que faz um som muito relaxante.

Quem sabe ainda moro lá e aproveito para escrever um pouco mais?

O passeio valeu a pena.