Acabei de assistir e ainda estão passando os créditos finais. Keanu Reaves e Charlize Theron protagonizam um casal que vive novas descobertas em um mês de convivência. A princípio parece muito irreal mas, deixando de lado a exigência crítica, acabou reforçando minha antipatia pela arrogância de quem se acha eterno nesta vida.
Detesto as pessoas autoritárias, que se sentem “donas” de si mesmas e dos que lhe são próximos. Detesto a arrogância e faço questão de repetir: DETESTO A ARROGÂNCIA, inclusive a que teima em aparecer em mim mesmo, de vez em quando.
Às vezes é necessário reforçar o óbvio (nem sempre tão óbvio assim). O filme não é daqueles “essenciais”, pelo menos pra mim.
Seu mérito foi lembrar novamente (parece que precisamos ser lembrados todos os dias) que o essencial na vida é a própria vida e o uso que fazemos dela a cada momento. Não precisamos esperar a convicção da ausência para sermos mais presentes e ternos na vida do próximo.
Não sei se me fiz entender. Continuarei a tentar praticar aquilo em que acredito. Talvez eu seja percebido (ou não). Melhor que eu ajude as pessoas a se perceberem (e a mim também).
Doce Novembro (Sweet November, 2001) » Direção: Pat O'Connor » Roteiro: Herman Raucher (roteiro de 1968), Paul Yurick (história), Kurt Voelker (história e roteiro) » Gênero: Comédia/Drama/Romance » Origem: Estados Unidos » Duração: 119 minutos » Tipo: Longa |
» Sinopse: Durante a prova de renovação de sua carteira de motorista, Nelson, um famoso publicitário, acaba por atrapalhar Sara, uma simples moça, fazendo com que ela perca a sua licença. Como compensação, ela pede que Nelson more um mês com ela, com o argumento de ajudá-lo a aproveitar melhor a vida, já que ele é completamente dedicado ao seu trabalho. E, neste mês de Novembro, nascerá uma inesperada e avassaladora paixão difícil de manter o controle da racionalidade.