Fazia muito tempo que eu não via o querido Campinense Clube jogar. Ver o time em São Janunário me lembrou as saídas escondidas de minha mãe que eu dava, ainda com sete anos de idade em Campina Grande, para ver o treino lá no velho estádio Plínio Lemos. Lembrei do Pedrinho “Cangula”, centroavante da época e pai do Marcelinho Paraíba que está jogando no Coritiba, que ficava treinando sozinho após o encerramento do treino oficial. Era assim que ele apurava o “faro” pra fazer gols.
Não podia perder essa oportunidade de ver a equipe no Rio. Os jogadores pareciam assustados com a torcida do Vasco e eu no meio dela, pois não encontrei o acesso reservado para a torcida do meu time.
Na chegada ao estádio, uma supresa. Depois de quase três horas de viagem, saindo de Macaé, não tinha mais ingressos na bilheteria. O jeito foi o “paraíba” comprar na mão dos cambistas. Mas, a emoção de viver aquele momento valia a pena. Ainda mais, com a “casa cheia”.
Agora, pena mesmo foi ver o Vasco iniciar sua vitória com um pênalti “arranjado”. Quase que eu esculhambava com o juiz, foi aí que lembrei que estava no meio da torcida deles. Era melhor ficar calado, aguentando as gozações, mas assistindo a dois espetáculos. Um era “ao vivo” o outro, boas lembranças da minha infância que se repetiam na minha mente.
No final, 3 x 0 pro Vasco. Não importa, pra mim foi uma vitória ver meu time no Rio. De quebra, vendo parte da torcida rubronegra no estádio. Eram poucos, mas eram como se fossem irmãos.
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