O livro dos Salmos é o mais lido da Bíblia Sagrada e sempre foi muito presente em minha vida.
Na minha infância me recordo com clareza a leitura quase diária que meu pai fazia, com toda família reunida, do Salmo 121.
Minha mãe não parava de recomendar o Salmo 91.
Certamente essa influência me levou a utilizar o Salmo 1, como meu discurso de posse no cargo de Gerente de Administração na agência João Pessoa Centro, do Banco do Brasil, no ano de 1998. A atitude surpreendeu muita gente.
Mas, independente da influência familiar, não é difícil aprender a gostar desse livro. João Calvino, o Reformador, em seu prefácio ao comentário ao livro dos Salmos escreveu:
"Tenho por costume denominar este livro - e creio não de forma incorreta - de: "Uma Anatomia de Todas as Partes da Alma", pois não há sequer uma emoção da qual alguém porventura tenha participado que não esteja aí representada como num espelho. Ou, melhor, o Espírito Santo, aqui, extirpa da vida todas as tristezas, as dores, os temores, as dúvidas, as expectativas, as preocupações, às perplexidades, enfim, todas as emoções perturbadas com que a mente humana se agita (...) Com toda certeza é uma rara e singular vantagem quando todos os esconderijos se põem a descoberto e o coração é trazido à claridade e purgado da mais perniciosa das infecções - a hipocrisia! Em suma, como invocar a Deus é um dos principais meios de garantir nossa segurança, e como a melhor e mais inerrante regra para guiar-nos nesse exercício não pode ser encontrada em outra parte senão nos Salmos, segue que em proporção à proficiência que uma pessoa haja alcançado o conhecimento em compreendê-los, terá também alcançado o conhecimento da mais importante parte da doutrina celestial."
Além de concordar com as palavras de Calvino, tive a oportunidade de tornar o livro dos Salmos um companheiro em diversas experiências que tive a oportunidade de vivenciar (as boas e as más). Quando leio este livro é quando me sinto mais filho de Deus.
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