quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Salmos de Wellington (1, 2 e 3)

salmo
[Do gr. psalmós, pelo lat. tard. psalmu.]


Substantivo masculino.


1.Entre os antigos hebreus, poema religioso para ser acompanhado por qualquer instrumento, de cordas ou de sopro.

2.Rel. Oração em gênero poético, caracterizada por duplo ritmo, o das palavras e o das idéias, para ser acompanhada pelo saltério.

3.Rel. Cada um dos 150 poemas líricos do Antigo Testamento, primitivamente escritos em hebraico por autores diversos, mas atribuídos, na maioria, ao rei Davi (1015-975 a. C.), e que eram cantados nos ofícios divinos do templo de Jerusalém, e depois foram aceitos pelas Igrejas cristãs como parte de sua liturgia:

"ao reboar o templo com as harmonias dos cânticos e salmos, com as vibrações dos sons do órgão" (Alexandre Herculano, O Bobo, p. 29).~ V. salmos.



Para evitar ser mau interpretado, preferi começar com a definição do dicionário Aurélio para esclarecer que não quero tomar o lugar de Davi. Na realidade, quero apenas me utilizar dessa forma de poema para expressar sentimentos que não conseguiria descrever de outra maneira.


Estes primeiros salmos que escrevi têm uma forte ligação com uma experiência de libertação na minha vida, ocorrida a partir do início do ano de 2003, e não pretendem ser entendidos apenas como poemas.


Eles são na realidade uma expressão de louvor a Deus, admiração pela sua presença em minha vida e a constatação de como Ele é real para mim. Essas palavras não foram apenas imaginadas ou sentidas, elas foram, de fato, vividas, cada letra.





Salmo 1

09/03/2003

1. Senhor, tua grandeza e sabedoria são indiscutíveis.

2. Ainda que pareça estarmos sozinhos, tua presença é mais real do que nosso próprio corpo.

3. Tu assistes a cada cena de nossas vidas e livra teus filhos do mal.

4. Tua sabedoria permite que aprendamos com nossos próprios erros.

5. Teu amor nos resgata do precipício e derrota as ciladas do inimigo.

6. Senhor, quão maravilhoso é ser teu filho, a tua misericórdia e sabedoria surpreende nossa mente limitada.



Salmo 2

Este deve ser do final de março ou começo de abril de 2003 pelo conteúdo do papel que utilizei para escrever.


1. A sabedoria do Senhor é manifesta de forma poderosa em seu ensino.

2. Tenho aprendido sobre o verdadeiro amor sendo cuidado pelas mãos do mestre em todas as aflições.

3. Esse grande amor renova a alma e o nosso entendimento sobre os propósitos do Senhor para nossas vidas.

4. O Senhor não deixa dúvida entre seus servos e confunde ao inimigo.

5. Bom é conhecer a profundidade de seu ensino e guiarmo-nos pela sua palavra.


Salmo 3

Este último escrevi no trabalho, registrado em um pedaço de papel sem data. Foi escrito após os dois anteriores.


1. Deus não possui netos e sim filhos.

2. Assim como um pai, ama igualmente seus filhos, porém estabelece relacionamentos diferenciados.

3. O Senhor conhece individualmente e se relaciona conosco de forma específica.

4. A sua palavra não muda e nem sofre variação, porém o seu tratamento é personalizado.

5. Não adianta questionarmos o porque disso ou daquilo que acontece conosco.

6. Devemos sempre procurar identificar o para que essas coisas ocorrem.

7. Sei que os propósitos do Senhor são grandiosos para a vida de seus filhos, mas ele antes nos prepara para os efetuar.

8. Enquanto perdemos tempo tentando estabelecer o nosso próprio caminho, através de consertos pessoais, e não nos colocamos inteiramente sob a sua vontade para nossas vidas, estamos apenas postergando o cumprimento de sua palavra que nos propicia uma vida abundante e feliz.



Nenhum comentário:

Postar um comentário